Caso Mariana Ferrer
Casos de crimes sexuais são sempre difíceis, caso as pessoas envolvidas não sejam robôs ou psicopatas há dificuldade em trabalhar com esses processos. Por todos os lados há o desespero, da vítima que, até que se prove o contrário é vítima, da sua família, dos seus amigos, do acusado que, até que se prove o contrário é inocente. Neste momento, não há livre diálogo, existem pessoas com opiniões opostas que não conversam. Estamos sempre em pé de guerra, não há compreensão e tão pouco compaixão. O primeiro ponto que quero aprofundar é o comportamento do advogado de defesa durante a audiência de instrução. Sua intenção é clara: humilhar a vítima, chamá-la de promíscua por fotos que postou em suas redes sociais, afirmando que ela não é virgem e a tratando pior de que um acusado de homicídio. Essa afirmação da Mariana é bem verdade, nos júris que já assisti e fiz os acusados são tratados com respeito, quando não foram advogados e juízes seguram a onda dos trabalhos. Mariana, vítima, estava